sábado, 21 de maio de 2011

Modelo "plus size" morreu de trombose

A atriz e modelo Mia Amber Davis, 36, morreu por causa de uma trombose, segundo sua família disse ao site E! Online.

Segundo o site, no entanto, o resultado ainda não é a causa final da morte, já que exames toxicológicos levam algumas semanas para ficar prontos.

"Foi uma perda tão inesperada. Ela foi a um médico muito respeitado, eu a levei no dia de sua cirurgia e, em menos de 24 horas, ela estava morta", disse o viúvo da atriz ao site.

Mia era atriz e modelo "plus size" e morreu na terça-feira passada, em Los Angeles, após ser submetida a uma cirurgia no joelho. Ela chegou a ligar para o marido, Michael Yard, para avisar que estava bem.

Ela atuou no filme "Caindo na Estrada", de 2000.

domingo, 15 de agosto de 2010

Método de diagnóstico para tromboembolia

Uma doença pode levar a outra, e não há pessismo nessa afirmação. A partir do terceiro dia em o que o paciente fica acamado, os riscos de trombose - entupimento das veias por coágulos de sangue - e embolia pulmonar já são considerados altos. Mas é possível preveni-la se o paciente for submetido a uma série de perguntas e métodos preventivos.

Atualmente, para avaliar o risco de a pessoa ter ou não trombose, é aplicado um questionário com 60 perguntas, chamado de método Caprini. Mas o médico hematologista e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Marcos Bastos desenvolveu um modelo que reduz de 60 para oito as variáveis que classificam o risco de ter trombose e embolia.

Bastos analisou os dados de 21.158 pacientes do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Os dados foram recolhidos pelo programa de prevenção ao tromboembolismo do próprio hospital entre 1999 e 2001. Com os perfis dos pacientes de 1995 a 2001 avaliados em 2006 a 2010, Bastos comparou os resultados encontrados pelo método já utilizado (Caprini) com sua proposta.

"Conseguimos reduzir de três ou quatro categorias de risco, para duas: ou a pessoa tem risco de desenvolver tromboembolia ou não tem. Isso torna o processo mais simples para a equipe médica", afirma o médico.

A orientadora da pesquisa de doutorado, Suely Rezende, explica que o resultado do trabalho não dá origem a um novo procedimento de diagnóstico. "Ele simplifica muito o trabaho do medico e da enfermeira, ao invés de fazer 60 perguntas faz oito".

Contudo, o modelo foi feito a partir de uma retrospectiva. Agora é preciso testá-lo de forma prospectiva, com pacientes que estão dando entrada nos hospitais. É um método que pode ser muito útil, mas tem que ser validado em pelo menos mais duas amostras", diz.

assintomática. A trombose, na grande maioria dos casos, não é letal, e só se torna grave quando partes do coágulo formado da veia migram para o pulmão, causando a embolia.

Estatísticas internacionais comprovam que a trombose venosa profunda é responsável pela morte de pelo menos um milhão de pessoas, todos os anos, no mundo. Estima-se que, a cada ano, uma em cada mil pessoas desenvolva essa forma de trombose ou suas consequências.
"É uma doença de difícil diagnóstico. Às vezes o paciente queixa-se de dor na perna ou falta de ar e os médicos não suspeitam de trombose", explica a hematologista Suely Rezende.

Segundo José Ricardo Pécora, membro do Instituto de Ortopedia e Trauma do Hospital das Clínicas de São Paulo, das 70 mil cirurgias realizadas no país anualmente, quase 60% dos pacientes estão sob o risco de desenvolver o troboembolismo venoso após a alta médica, fato que poderia ser evitado com o uso correto do anticoagulante. Segundo ele, 80% dos casos de trombose são assintomáticos.



Cuidados
Prevenção ainda é falha
Se hoje a infecção hospitalar está controlada no país, é graças às comissões formadas especificamente para esse fim. Para a professora Suely Rezende, o país deveria adotar algo semelhante para a prevenção do tromboembolismo.

“Estamos muito atrasados na prevenção do tromboembolismo. É um problema tão sério quanto a infecção hospitalar e uma doença que o hospital potencializa, assim como a infecção”, avalia Rezende.

A doutora em hematologia e professora-adjunta da UFMG conta que, como é uma doença “completamente prevenível”, nos Estados Unidos o homecare não cobre os custos de tratamento do trombolembolismo desenvolvido apos internação hospitalar.

“Deveríamos fazer com que o tromboembolismo estivesse integrado ao protuário eletrônico. O que fizemos como pesquisa deveria estar sendo feito como assistência”, diz.

sábado, 24 de julho de 2010

Após 8 horas jogando, chinesa desenvolve trombose profunda

Médicos da Província Human, na China, relataram um caso de uma paciente que desenvolveu trombose por ficar muito tempo jogando sentada. A paciente descrita numa carta ao jornal médico Lancet era uma mulher de 40 anos que apresentava um inchaço doloroso na perna esquerda. Embora seus exames de sangue tivessem resultados normais, um ultra-som mostrou uma trombose venosa profunda, um perigoso coágulo sanguíneo.

Ela foi hospitalizada por duas semanas, tomou anticoagulantes e aspirina enquanto usava meias de compressão. Ela se recuperou e está fazendo terapia de manutenção com warfarina, um anticoagulante. Ela não tinha problemas de saúde, nem histórico familiar de trombose, e apenas um fator de risco conhecido, pois tomava anticoncepcional oral.

Os médicos chegaram a um diagnóstico de "trombose venosa profunda associada ao jogo Mah Jongg". Eles observaram que ela tinha passado oito horas sentada, sem se mexer, na noite anterior, jogando o antigo jogo chinês Mah Jongg (parecido com o dominó). Ela estava tão concentrada que tudo que tinha consumido era uma "pequena quantidade de refrigerante".

"A condição do nosso paciente é similar à 'síndrome da classe econômica' em seus mecanismos patofisiológicos", escreveram. "No entanto, os mecanismos da trombose venosa profunda associada ao jogo Mah Jong podem ser complicados pelo stress (especialmente quando evolve apostas de dinheiro) e privação do sono".

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Trombose: todo cuidado com as pernas é pouco

Mais do que uma simples questão estética, alguns problemas vasculares evidenciados nas pernas podem indicar que a saúde não está bem. Dor, vermelhidão e inchaço são sinais e sintomas que exigem cuidados médicos, sob pena de a pessoa sofrer uma trombose (entupimento de veia) e, posteriormente, risco de embolia pulmonar - que ocorre quando o coágulo que estava entupindo uma veia da perna se desprende e percorre o caminho do sangue, instalando-se em uma artéria pulmonar.

A função do sangue que corre pelas artérias é alimentar células, músculos e órgãos do corpo. Já as veias fazem o caminho contrário, trazendo o sangue carregado de impurezas até o coração e pulmões, onde é novamente oxigenado. Pessoas saudáveis apresentam circulação eficaz. O surgimento de problemas venosos indica que o sangue começa a se acumular nas pernas. Manter a saúde das pernas, então, é fator-chave para evitar problemas das veias.

Mais graves ainda são as doenças arteriais. Os principais fatores de risco responsáveis pelo estreitamento das artérias incluem nível elevado de estresse, altas taxas de gordura no sangue (colesterol e triglicérides), sedentarismo, hipertensão, diabetes e obesidade. O consumo de álcool e o fumo também agravam a saúde. Principalmente o fumo, já que o cigarro danifica a parede interna dos vasos e aumenta as chances de formação de coágulos.

Enfarte, derrame e AVC (acidente vascular cerebral) podem se formar a partir de problemas arteriais. Se houver entupimento de um vaso que irriga o cérebro, por exemplo, há chances de o paciente ser acometido por um derrame ou AVC. No caso de uma obstrução da artéria que irriga o coração, o paciente pode sofrer um enfarte.

Manter as pernas sempre saudáveis e em movimento evita problemas vasculares. Quem costuma passar longos períodos em pé ou sentado deve movimentar bastante as pernas e pés ao longo do dia. Praticar caminhadas três vezes por semana, subir e descer escadas em vez de tomar elevador, ou mesmo nadar e pedalar são ótimos exercícios para ativar a 'bomba muscular', bem como a irrigação arterial dos diversos órgãos e do próprio coração. É recomendado também cuidar da alimentação, para evitar sobrepeso e obesidade, praticar atividades físicas regularmente - principalmente as aeróbicas - e abolir o fumo de vez.

sábado, 2 de maio de 2009

Tratamento para a Trombose

Os principais pontos do tratamento para trombose venosa profunda TVP  são:


* Interrompção do crescimento do coágulo sanguíneo.
* Prevenção do coágulo sanguíneo de quebrar e mover para os pulmões.
* Redução das chances de ter outro coágulo sanguíneo.


Anticoagulantes são os medicamentos mais comuns para tratamento de 
trombose venosa profunda. Eles diminuem a capacidade do sangue coagular e interrompem o crescimento dos coágulos já existentes. Entretanto, anticoagulantes podem quebrar os coágulos já formados. O tratamento para trombose venosa profunda.com anticoagulantes geralmente dura de 3 a 6 meses. O efeito colateral mais comum dos anticoagulantes é sangramento. Isso acontece se o medicamento afinar demais o sangue. Pessoas tratadas com anticoagulantes geralmente fazem teste de sangue regularmente para medir a capacidade de coagulação.

Outros medicamentos muito usados no tratamento da 
trombose venosa profunda são os inibidores de trombina, o quais interferem com o processo de coagulação sanguínea. Também podem ser usados trombolíticos no tratamento, os quais são medicamentos que dissolvem rapidamente o coágulo sanguíneo. Uma vez que os trombolíticos podem causar sangramento abrupto, eles são usados somente em situações específicas para tratar grandes coágulos que causam sintomas graves. 

Outro tipo de tratamento para trombose venosa profunda é o filtro de veia cava. Ele é utilizado quando a pessoa não pode tomar anticoagulantes ou se estes não conseguiram impedir o desenvolvimento de coágulos. Um filtro é inserido dentro de uma grande veia chamada cava. Esse filtro captura o coágulo sanguíneo que quebra na veia antes dele mover para o pulmão. Isso previne a embolia pulmonar, porém não impede e a formação de novos coágulos.

Também podem ser usadas meias de compressão gradual para tratamento da trombose venosa profunda. Essas meias visam reduzir o inchaço que pode ocorrer depois de um coágulo se desenvolver na perna.

Sintomas e sinais da trombose venosa profunda

Os variados sintomas e sinais da temida trombose venosa profunda pode estar relacionados à própria ou à embolia pulmonar. Caso a pessoa tenha sintomas de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar deve procurar ajuda médica imediatamente. Apenas em torno da metade das pessoas com trombose venosa profunda apresentam sintomas, os quais ocorrem na perna afetada e podem incluir:

* Inchaço na perna ou ao longo da veia na perna.
* Dor ou sensibilidade na perna, a qual pode ser sentida somente ao ficar de pé ou caminhar.
* Calor maior na área da perna que está inchada ou doendo.
* Pele avermelhada ou descolorada na perna. 

Trombose, o que causa, como se desenvolve



O desenvolvimento da Trombose é bem complexo, podendo estar relacionado a um ou mais dos três fatores abaixo: 
 

Estase venosa:
situações em que há diminuição da velocidade da circulação do sangue. Por exemplo: pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, posição sentada por muito tempo (viagens longas em espaços reduzidos - avião, ônibus).
Lesão do vaso:
os vasos sangüíneos normais possuem paredes internas lisas por onde o sangue passa sem coagular (como uma mangueira por onde flui a água). Lesões, rupturas na parede interna do vaso propiciam a formação de trombos, como, por exemplo, em traumas, infecções, medicações endovenosas.
Hipercoagulabilidade:
situações em que o sangue fica mais suscetível à formação de coágulos espontâneos, como por exemplo, tumores, gravidez, uso de anticoncepcionais, diabete, doenças do sangue.

Embora possa acometer vasos de qualquer segmento do organismo, a Trombose, tambpem conhecida como TVP, acomete principalmente as extremidades inferiores (coxas e pernas).

Algumas pessoas estão sob maior risco de desenvolver TVP quais sejam: história de TVP anterior ou embolia pulmonar, varizes, paralisia, anestesias gerais prolongadas, cirurgias ortopédicas, fraturas, obesidade, quimioterapia, imobilização prolongada (síndrome da classe econômica), uso de anticoncepcionais, gravidez, queimaduras, entre outros.